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Aedes aegypti: um mosquito, três doenças e a importância da prevenção
Aedes aegypti: um mosquito, três doenças e a importância da prevenção
15/07/2019

A dengue, infelizmente, é nossa velha conhecida. Todos nós já vivemos ou tomamos conhecimento de epidemias da doença no passado e sabemos que este risco ainda existe, fazendo desta uma preocupação frequente. A zika e a chikungunya surgiram depois, mas já mostraram que, assim como a dengue representam risco e também devem ser motivo de preocupação.

A chikungunya tinha transmissão autóctone – dentro do próprio território – somente em países da África e Ásia até 2013. No Brasil, os primeiros casos, também registrados em 2014, foram importados. Já a zika foi descoberta pela primeira vez em 1947, na floresta de Zika, em Uganda. Em abril de 2015 foi confirmada a circulação do vírus Zika no Brasil.

Embora sejam doenças diferentes, dengue, zika e chikungunya têm sintomas parecidos – a diferenciação é feita principalmente através da avaliação clínica – e um mesmo transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Além disso, é igual, também, a forma de prevenção. Para prevenir as três doenças é preciso evitar a proliferação do Aedes aegypti.

Como o transmissor das três doenças é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos, a maior parte de seus criadouros está dentro das residências. Por isso é importante que todos façam sua parte. Na prática, isso significa dedicar 10 minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros.

Apenas 10 minutos por semana pode parecer pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.

Vale lembrar que isso deve fazer parte da rotina durante todo o ano. Mesmo que haja uma maior concentração de casos nos meses mais quentes, a dengue, a chikungunya e a zika não são doenças de uma única estação.

Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver cerca de um ano em ambiente seco. Para a larva do mosquito eclodir é preciso que o ovo entre em contato com a água, mas se o local em que foi depositado não for eliminado, ele ficará ali esperando o momento propício para dar origem a um novo mosquito. Uma chuva fraca, por exemplo, poderá fazer a larva eclodir e trazer o perigo dessas doenças de volta.

Por isso, é fundamental manter e até mesmo intensificar as ações de prevenção durante o inverno. Inclusive porque hábitos não surgem da noite para o dia e, no combate à dengue, à chikungunya e à Zika, não tem jeito, a prevenção deve ser transformada em hábito e incorporada à rotina.

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